Por hora, o vazio da existência
Faz do meu peito saliência
Afoga vontades, desejos e virtudes
Fica uma espécie de não se importar
Coisa muito estranha
E o botão de voltar ao normal
Já não se esconde nas entranhas
Da poesia ou dos filamentos neurais
Esse corpo é prisão
Viver é estar morto para vagar
Pelo universo afora
Quando voltarei ao átomo totalmente?
Ser capitão de verdade
É não ancorar
Ateu Poeta
18/01/2013

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