127-EN PASSANT
Morte é a sorte tomada de volta
Da matéria que por acaso viveu
Ocaso que me virá de en passant
Escuridão que se propaga
Todo radical livre terá sua liberdade usurpada
Arroba rubra de violinos e moinhos
Ninhos do universo em poesia cantada
Versos filarmônicos de Arthur e Chopin
Vivaldi do amanhã que floresce em disparada
Quando uma flor fenece outra brota
Da Varjota à Gávea
Da Gálea à Zâmbia
O ciclo recomeça
Cria-se nova revoada
Ateu Poeta
31/10/2013
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