140-SINFONIA ESPECTRAL
No seio blues do arrebol
A luz do sol me mata
Como vampiro de Sumatra
Ou boêmio da Baviera
Canto no frio e na solidão
Porque o mundo é vão
Vil em todas as eras
De sonhos e quimeras
Universo nunca foi verso ideal
Em nenhuma poesia
Mas, sinfonia sem maestro
O macro é só espectro fractal
A euforia do medo não muda nada
Minha pluma em segredo não faz carnaval
Ateu Poeta
28/11/2013
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