125-CARTOLA
A vida não cabe na cartola, senhora
A aurora já nasceu
Surge o velho sol na face do céu
Detrás das colinas fogem os sonhos
A noite com sono vai embora
A glória não é de todos nem eterna
Só ébria ilusão do mundo
Há mil miragens nessa caverna
Correntes e incertezas
O chão é sempre de areia movediça
Prisão de fortes dobradiças
É o próprio medo que em segredo destrói
Até a mais destra fortaleza
Não há dados nesse jogo
Ateu Poeta
28/10/2013
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