terça-feira, 24 de setembro de 2019

77-PARNASO

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77-PARNASO

Leva, Minerva, meus passos para além
Quem dera ter asas
Embriagar-me de tua sabedoria
Ou da loucura mais profunda de Nietzsche

Em outras eras esse Ateu Poeta voava
Em sonhos por mil mundos
Mas, pousando nesse lastro fundo
Planeta azul e sem nome

De homens que matam e destroem
A volta já não é possível
Meu lar é o aforismo dos teus lábios fugidios
Já nem sei se és Brígida, Idun ou Psiquê

Perdi os porquês de Clio
No Parnaso ou no horizonte

Ateu Poeta
09/08/2013

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