77-PARNASO
Leva, Minerva, meus passos para além
Quem dera ter asas
Embriagar-me de tua sabedoria
Ou da loucura mais profunda de Nietzsche
Em outras eras esse Ateu Poeta voava
Em sonhos por mil mundos
Mas, pousando nesse lastro fundo
Planeta azul e sem nome
De homens que matam e destroem
A volta já não é possível
Meu lar é o aforismo dos teus lábios fugidios
Já nem sei se és Brígida, Idun ou Psiquê
Perdi os porquês de Clio
Perdi os porquês de Clio
No Parnaso ou no horizonte
Ateu Poeta
09/08/2013
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