117-DE ARES A GARDEL
As grandes profecias da vida
Aferidas pelas frias feridas que se vão
Quem sabe, a existência
Seja torpe penitência de um alcorão
Saliência de uma donzela no vulcão
Vulcano nu na solitária
Sísifo com sua pedra por mortalha
Sob a navalha dos cruéis
Coronéis do iluminismo
Déspotas em paisagismo
Passando a perna na lei do céu
É tudo quartel, bordel ou dinares
Torpes ares
De Ares a Gardel
Ateu Poeta
09/10/2013
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