quarta-feira, 25 de setembro de 2019

117-DE ARES A GARDEL

 117-DE ARES A GARDEL

As grandes profecias da vida
Aferidas pelas frias feridas que se vão
Quem sabe, a existência
Seja torpe penitência de um alcorão

Saliência de uma donzela no vulcão
Vulcano nu na solitária
Sísifo com sua pedra por mortalha
Sob a navalha dos cruéis

Coronéis do iluminismo
Déspotas em paisagismo
Passando a perna na lei do céu
É tudo quartel, bordel ou dinares

Torpes ares
De Ares a Gardel

Ateu Poeta
09/10/2013

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