52-SONHO DE VALSA
Nada se gasta
Nem se ganha
É tudo barganha
Num sonho de valsa
Só a vida que passa
Bálsamo do refrão
Diáfano alaúde ao deus-dará
Serra em luar
Que no seio azul do mar
O universo afunde
Inverso aos versos do tempo
Meu caminho é poesia
Lento e firme desatino
Supernova, redemoinho e sinfonia
Ateu Poeta
30/04/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário