40-MARGEM
A literatura se perde em metalinguística
Prosopopeia do mundo inteiro
Figura mofada sem pluma ou tinteiro
Biblos inteiros de plágios sagrados
Autores sem dinar em frenesi
O metal pode tudo pras de lá
Os bandos corrompem as bandas daqui
Florista aforista fora do jardim
Não sei se é hipérbole ou paranomásia
Ou se Anastácia faz tautologia
Perco-me na aliteração desenfreada
Balada aflora do corpo de Maria
Cartéis comandam os templos dos tempos
À margem ecoam grandes pensamentos
Ateu Poeta
24/03/2013
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