A boca de urna
Já não cabe na boca da noite
O voto inconsciente traz o açoite
Que deveria ser vetado
Mente diurna não computada
Sonhos tão firmes dilacerados
A justiça não vinga ao cifrão
À luz da decifração o refrão de uma sonata
O sono de um povo vedado mantém o jogo na lata
Enquanto o senado faz cena e cêra
Onde estará a bola obscena?
Quem será que fará o gol à bala?
O calor cala calos e cálamos
E abala calafrios
Ateu Poeta
10/01/2013

Nenhum comentário:
Postar um comentário