18-FOGO
Matam tudo o que é diferente
Até os sonhos ardentes
Que nos fazem resistir a fio
Batendo no peito febril
Ao querer mudar o mundo
Mas, no fim das contas
Tudo é repetição
Mesmo nossos corações
São unções do tormento
Da guerra e do lamento
Dos povos em convulsões
Consumidos pelo fogo em desatino
De erupções forjadas
Que não dirão nada às próximas gerações
Ateu Poeta
02/02/2013
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