segunda-feira, 23 de setembro de 2019

18-FOGO

18-FOGO

Matam tudo o que é diferente
Até os sonhos ardentes
Que nos fazem resistir a fio  
Batendo no peito febril

Ao querer mudar o mundo
Mas, no fim das contas
Tudo é repetição
Mesmo nossos corações

São unções do tormento
Da guerra e do lamento
Dos povos em convulsões
Consumidos pelo fogo em desatino

De erupções forjadas
Que não dirão nada às próximas gerações

Ateu Poeta
02/02/2013

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